segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Retirado do JN - edição de hoje

Pavilhão comprado para demolir

HUGO SILVA

A Câmara de Matosinhos vai comprar por 982 mil euros o pavilhão da Agudela, Lavra, para depois proceder à sua demolição. A aquisição do equipamento, de génese ilegal, mereceu apoio comunitário e a destruição impõe-se para requalificar a orla costeira.

 
A proposta de aquisição do pavilhão, que pertence ao Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra, vai ser discutida na reunião de Câmara de amanhã.

"A demolição do pavilhão impõe-se como uma medida necessária, não só para a reposição da legalidade urbanística, mas também para implementação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira entre Caminha e Espinho", lê-se no documento a apreciar pelo Executivo. No mesmo texto, informa-se que o equipamento é de "génese ilegal e está implantado, em parte, fora dos limites do terreno propriedade do Centro [de Recreio Popular da Freguesia de Lavra]".

A compra do pavilhão foi objecto de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que acabou por ser aprovada: os fundos europeus vão com participar a operação em 80%. E foi precisamente a candidatura ao QREN que determinou a avaliação do imóvel por parte de um perito oficial. Chegou-se a um valor de 982.663 euros. A verba pela qual é proposta a compra do pavilhão ao Centro de Recreio Popular de Lavra. O investimento ainda terá de passar pela Assembleia Municipal.

Na proposta que será analisada pelo Executivo, o vereador do Desporto da Câmara de Matosinhos, Guilherme Aguiar, deixa o alerta: "Há que acautelar a continuidade das actividades desportivas e de lazer prosseguidas pelo Centro, disponibilizando-lhe os meios e condições alternativos".

Apoios a colectividades
Na reunião de Câmara a realizar amanhã, o Executivo vai apreciar, também, a atribuição de apoios às colectividades desportivas do concelho, que atingem uma soma global de 509,7 mil euros. São mais de 70 as agremiações contempladas na proposta.
Na agenda do dia integra-se ainda uma informação dos serviços municipais, dando conta do cancelamento da construção de um pólo da Fundação de Serralves num terreno cedido pela Câmara. Conforme o JN já noticiou, a falta de verbas levou à anulação do projecto, que iria receber apoio de fundos do QREN.


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